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Precisamente
há um mês encerrou o antigo BESCL, depois BES e recentemente NOVO
BANCO, na esquina que faz frente para a Praça 8 de Maio e Rua
Visconde da Luz.
Se
até aqui pouco trago de novo, já se escrever que este prédio, pela
localização privilegiada e pela área disponível, constitui um
importantíssimo legado que, como motor de desenvolvimento e valor
acrescentado, pode ser fundamental o seu destino para a Baixa.
O
edifício é propriedade de A Previdência Portuguesa. Como sou
associado desta instituição quase centenária, numa Assembleia Geral
decorrida em Dezembro, último, pelo presidente do Conselho de Administração, foi dito que já havia três candidatos ao
arrendamento do imóvel, e mais não foi acrescentado.
Ora,
enquanto associado da vetusta agremiação, munícipe e comerciante
com interesse no desenvolvimento do Centro Histórico, considero ter
direito dobrado sobre o que vai acontecer ao uso deste prédio. Em
conformidade, defendo que A Previdência Portuguesa, tendo a sua sede
na Baixa e sendo uma instituição de interesse público, o conselho
administrativo, muito para além do rendimento que as instalações
possam gerar, tem obrigação de harmonizar o seu objecto com o
progresso desta zona velha.
Por
outro lado, o executivo municipal, enquanto representante dos
cidadãos conimbricenses e da evolução da Baixa, porquanto meio de
influência, tem obrigação de interceder junto da direcção de A
Previdência Portuguesa. Bem sabemos que a Câmara Municipal, para
além de induzir, pouco pode fazer. No entanto, embora a lei não lhe
dê cobertura plena para intervir também não impede que actue na
prossecução dos interesses em causa. Por conseguinte, como tem sido
feito ao longo das últimas décadas, não pode, nem deve, lavar as
mãos como Pilatos e alhear-se deste assunto.
Vale
a pena pensar nisto?
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