terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A BRASILEIRA VAI REGRESSAR COM NOVO "LIFTING"





É com grande contentamento que anuncio aqui, em primeira-mão, que a “velha” Brasileira vai voltar a ser um centro de convívio diário no Centro Histórico.
Os novos adquirentes são os sócios da Pastelaria Moeda, já com provas dadas na hotelaria da Baixa da cidade. Lúcio Borges, um dos proprietários, deste estabelecimento e um dos grandes mestres pasteleiros do País, um pouco surpreendido pelo meu contacto, lá foi adiantando que “é verdade sim! Mas ainda é cedo para adiantar pormenores. Só agora foi feito o negócio entre nós e o actual arrendatário de pronto-a-vestir. Ainda vai levar muito tempo. Vamos meter obras, e entre a aprovação do projecto e a abertura, provavelmente, só lá para o fim do ano de 2010 teremos portas abertas. Vai ser café, pastelaria e padaria”, confidencia-me o Lúcio.
Quando lhe pergunto se, sabendo que está a ressuscitar a história de uma velha boémia da cidade desaparecida, vai manter um cheirinho do vetusto café “tertuliano”, responde-me: “claro que sim! Como poderia eu esquecer? Eu até gostava que as pessoas que têm coisas da “Brasileira” as devolvessem, ou pelo menos as deixassem consultar, para que nós possamos impregnar este novo estabelecimento com o espírito de tantos intelectuais que por ali deixaram marca”.
Lembro que pela “Brasileira” passaram, nos anos de 1950, os desaparecidos de entre os vivos, o poeta António Aleixo, o escritor açoriano Vitorino Nemésio, os professores catedráticos Paulo Quintela e o Pimpão, o Miguel Torga. Também o felizmente de boa saúde, o resistente anti-fascista Louzã Henriques e outros -pode ler aqui um pouco das vivências desse tempo.
Uma boa notícia para a Baixa. Podem crer! Estamos todos de parabéns, mas sobretudo para o Lúcio Borges, uma grande salva de palmas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Hoje escrevo esta carta

Hoje escrevo esta carta, para mim, ou seja para ti, que sou “EU”…
Pretendi chegar a mim, quis falar comigo próprio. Para que isso fosse possível, utilizei as plantas, o vento, o sol, e toda a Natureza, na tentativa, que eu, me visse, me identificasse, e considerasse o meu próprio reflexo.
Hoje escrevo esta carta, para mim, ou seja para você, que sou “EU”. Hoje eu que leio esta carta sei que foi você que a escreveu para si mesmo.
Estou confuso, e procuro respostas, uma das quais está nesta carta que escrevo para mim, que és tu.
A Vida quer que tu te Ames, que acredite em você, que siga o seu Coração, que acredite em mim, a Vida. O Novo Mundo, és tu, falando consigo mesmo, criando-se a si mesmo, e a todos à sua volta. Veja como todos, que são vocês, estão perdidos, atrapalhados, confusos, e com medo. Medo do próprio medo, medo deles próprios, de Amor, de Amor a si mesmo, e aos outros que são você.
Vê, tu és a parte de o todo, que se está a ouvir, a si mesmo, à Vida. Tu és a parte da Vida que está a Despertar, tu és a parte da Vida que está consciente dela própria, tu és a parte da Vida que está a acreditar na Vida, a sentir a veracidade destas palavras, e a reconhecer o caos como ilusão, e o sentimento e o coração como realidade.
Tu tens a capacidade de te auto Amares e transformar tudo e todos, porque tu estás a dar hipótese a ti mesmo, a hipótese de ajudar, e de reflectir o Amor que sente por ti.
Sair de um sonho, não é fácil e não é difícil, apenas requer a vontade, de o fazer, e tu sabê-lo, tu sente-lo, porque tu és o sonho a se querer tornar realidade.

Jorge Neves
jmfncriativo@gmail.com

Anónimo disse...

Boa notícia, "A Brasileira" faz falta à Baixa da minha terra, pode ser que este exemplo, seja o 1º doutras reaberturas.

Quando rapaz, era meu hábito jogar bilhar na Brasileira, das janelas do 1º andar viamos as moçoilas a passear, bons tempos.

Tal como se diz no post, o café era frequentado pelas grandes figuras de Coimbra, as tertulias ficaram famosas.

Iremos ter de novo, um grande local de convívio, parabéns ao promotor desta reabertura.

L. Pereira