sábado, 25 de junho de 2022

REUNIÃO DE CÂMARA MUNICIPAL DA MEALHADA: 5 TIROS NO PORTA-AVIÕES

(imagem do jornal online Bairrada Informação)





A convocatória para a segunda reunião do mês da Câmara Municipal da Mealhada, que vai realizar-se na próxima Segunda-feira, dia 27, pelas 9h00, carrega na sua agenda 5 pontos solicitados pelos vereadores do Partido Socialista.

Não sendo desconforme, contudo, parece-me, é pouco comum a oposição agendar tantos pontos de rajada para debater de uma vez só, sobretudo quando, durante 60 minutos, no Período de Antes da Ordem do Dia, há completa liberdade regimental de interpelar o presidente da Câmara.

O teor dos cinco pontos agendados são os seguintes:


2. Obra do Mercado Municipal de Mealhada - Abertura do Mercado Municipal - Aplicação de multas contratuais ao empreiteiro (Agendamento solicitado pelo Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista);

3. Obra do Chalet Suiço (Agendamento solicitado pelo Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista);

4. Projeto do espaço museológico Lusoclássicos e recuperação de Lavadouros – Arquiteto Diogo (Agendamento solicitado pelo Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista);

5. Veículo de recolha de RSU (recolha Porta a Porta) adjudicado à empresa Hidromaster (Agendamento solicitado pelo Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista);

6. Centro Escolar do Luso – Informação sobre trabalhos aprovados (Agendamento solicitado pelo Senhores Vereadores eleitos pelo Partido Socialista);


MAS HAVIA “NEXEXIDADE”?


À pergunta: por que razão são disparados cinco tiros no porta-aviões de uma assentada? Naturalmente que na próxima Segunda-feira ficaremos a saber. Mas poderemos sempre aventar que este “ataque” cerrado ao “inimigo” será sempre uma prova de demonstrar aos eleitores que a oposição, nesta manifestação de força em bloco, está viva e recomenda-se. É certo que, nestes nove meses de vigência, o combate político por parte do PS tem estado centrado numa (a)frontalidade fulanizada por parte de Rui Marqueiro. Os seus colegas de bancada, Luís Tovim e Sónia Leite, têm sido uma espécie de jarras de altar, com uma posição pouco viva e marcada por uma aparente indolência, a estar ao lado do padroeiro. É certo que Marqueiro, com a sua forma de intervenção dividida entre o truculento e a piada de humor, também, pelo facto de não lhes conceder muito espaço, não lhes facilita a vida para se tornarem tribunos.

É também de relembrar que na última reunião de Câmara, decorrida em 13 de Junho, o ex-presidente lançou um aviso à navegação: “Na última reunião pedi informações sobre o (novo) Mercado Municipal”. E até agora não recebi nada. Se não receber nas próximas 48h00 informações, informo o Ministério Público e a ASAE pelo prejuízo causado aos comerciantes...”

E interrogou também: “Qual a situação do Challet Suíço? Quando saí a obra já estava adjudicada…”

Daí custar a entender as mesmas perguntas em repetição. A menos que esta interpelação sirva de ensaio para carregar as armas para a Assembleia Municipal, que se irá realizar no dia seguinte a esta reunião da vereação, ou seja, dia 28, terça-feira, pelas 20h30, no Cine-Teatro Messias.

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