quarta-feira, 5 de junho de 2019

CMC: O BARRAMENTO CONTINUADO E SISTEMÁTICO

(Imagem da Web)




A menos de dois dias da sessão de Câmara Municipal onde estou inscrito desde 28 de Maio, recebi hoje um e-mail a informar-me que “Nos termos do disposto do Art.º 10, n.º 2, do Regimento das Reuniões da Câmara Municipal de Coimbra, (…) os cidadãos interessados em intervir para solicitar esclarecimentos devem fazer a sua inscrição, sendo assim claro que este período de intervenção do público tem como único propósito o da prestação de esclarecimentos por parte da Câmara Municipal a alguma questão formulada por munícipe (...)”. (...) Pelo exposto, não poderá ser aceite esta inscrição para intervenção na reunião da Câmara, por inexistência de norma legal ou regimental que permita a sua aceitação"
Esta gente não desiste. É claro que se trata de um descarado barramento de intervenção pública. É óbvio que ao haver uma proposta, inevitavelmente, haveria uma solicitação de esclarecimento para a questão em apreço.
Interrogo: por que são tão maus? Será que esta qualidade de malvadez é extensível a todos os Socialistas? Não me parece, já que tenho alguns amigos do partido da rosa. Os que são puros de coração, verdadeiros democratas, que me perdoem!
Não verão, por acaso, que estão somente a coartar o direito de intervenção pública a um cidadão?
Será que não vêm que, com esta atitude, apenas me estão a forçar a, mais uma vez, a utilizar o Livro de Reclamações? Será que tomam consciência que me estão a obrigar a participar à Provedoria da Justiça e à Inspeção Geral da Administração Local por violação dos artigos 37.º e 48.º da Constituição da República Portuguesa?
Será que não vêem que na próxima sessão de Câmara estarei novamente presente com o mesmo assunto, somente reformulado no acto de inscrição?
Será que não percebem que os assuntos que levo a sessão de Câmara, para além de serem sérios e respeitando todos os vereadores sem excepção, são de interesse público?
Será que não vislumbram que o que me move é a política da cidade, da polis, e não o partidarismo bacoco, enviesado, estúpido e controlador?
Será que não entendem que, a procederem assim traiçoeiramente, não só estão a aumentar o défice de participação pública cidadã, assim como também a empurrar-me para continuar?
Deixo novamente uma interrogação: o que quer esta gente?

1 comentário:

Unknown disse...

Querem que não sejam incomodados e o " tacho " que os tótós dos votantes lhes dão!!!!