terça-feira, 18 de julho de 2017

NO QUE SE DISTINGUEM AS CIDADES DE COIMBRA E MEALHADA?





A perder habitantes há vários anos, uma cidade de média dimensão como por exemplo Coimbra, com vistas curtas, faz festas na urbe e gasta 300 mil euros em pouco mais de uma semana. Uma cidade pequena, como por exemplo a Mealhada, com vistas alargadas para o futuro, cria incentivo à natalidade e, com este projecto, prevê gastar anualmente 250 mil euros. E mais: foi aprovado por unanimidade. Mealhada, i love you so much!

Seguindo o exemplo de Cantanhede, citando o “Bairrada Informação”, o município da Mealhada para “apoiar a natalidade no concelho e consequentemente impulsionar o comércio local são as bases do Regulamento Municipal de Apoio à Natalidade e ao Desenvolvimento Económico Local, que foi aprovado, na manhã de 17 de julho, na reunião do executivo mealhadense. Ao todo as famílias abrangidas pelo apoio arrecadam um apoio de mil e quinhentos euros cada. Já a autarquia prevê que este seja um investimento anual a rondar os duzentos e cinquenta mil euros por ano.
No documento do regulamento, a nota introdutória enfatiza que “desde há alguns anos atrás no Município da Mealhada um decréscimo da população em geral e de nascimentos em particular (cento e setenta e seis em 2016)”, levando a Câmara a “criar um incentivo financeiro à natalidade, com repercussão na atividade económica local, dando assim uma resposta conjugada a dois problemas”, uma vez que, nos últimos anos, regista-se uma procura crescente da população pelas grandes superfícies.
Assim, “o incentivo à natalidade é atribuído por subsídio fixo de trezentos euros a pagar no mês seguinte ao do nascimento da criança e complementado por um subsídio mensal de cinquenta euros, até aos vinte e quatro meses de idade da criança”.
A atribuição dos subsídios está dependente da apresentação de faturas de despesas realizadas com a aquisição de bens ou serviços indispensáveis ao desenvolvimento saudável e harmonioso da criança”, lê-se no mesmo documento, que enfatiza a obrigatoriedade destas aquisições serem efetuadas em estabelecimentos do concelho da Mealhada.
O regulamento, aprovado por unanimidade pelo executivo camarário da Mealhada, estará agora sujeito a consulta pública durante trinta dias. Em setembro será votado em Assembleia Municipal, sendo enviado para publicação no Diário da República  e, por isso, tudo indica que esteja em vigor já a partir do próximo mês de outubro.”

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1 comentário:

Jorge Almeida disse...

Esta notícia está um pouco desvirtuada, tendo em conta que os vereadores na Câmara, 4 são do PS, e 3 são do PSD, por isso tudo o que PS propõem é aceite, visto que estão em maioria absoluta.