Sábado,
12 de Novembro, hora de Inverno. Há duas semanas os relógios
atrasaram sessenta minutos e, em consequência, começou a anoitecer mais cedo. Chove intensamente, a cântaros.
Pelas
17h30, os candeeiros públicos, como planta a acordar pela
luminosidade matinal, lentamente, em cliques, começam a dar sinal de si.
Por ser Sábado e praticamente não haver lojas
abertas nem montras iluminadas, a Rua Eduardo Coelho, antiga dos sapateiros, está
completamente envolvida pelo negrume da noite há cerca de uma hora e desde o momento em que o Sol deu por terminada a sua jornada.
Custa
muito acertar os relógios digitais que regulam a luminosidade
pública e retirar este aspecto fantasmagórico? Se o esforço é
demasiado, façam o favor de deixar estar como está.
Sem comentários:
Enviar um comentário