quarta-feira, 13 de maio de 2009

DIVIDIR CONSIGO UM POUCO DO MEU CONTENTAMENTO




Você, leitor, que diariamente me segue, como quem diz, faz o favor de ler as minhas aleivosias neste blogue. Já sabe que tenho dias. Às vezes, passando a imodéstia, até me saio bem. É raro, eu sei!
Como sabe, sou sozinho a colocar no ar este jornaleco. Escrevo os textos, tiro as fotos, faço a reportagem, e, espante-se, ainda tenho de fazer qualquer coisita pela vida. Caso contrário a patroa, que se faltar o dinheirito, não há ramo de rosas vermelhas que acalmem a sua ira, coloca-me as malas à porta. E, se isto acontecer, só posso contar com o olhar misericordioso do meu “Dimi”, o meu cão rafeiro.
Bom, o que lhe queria dizer é que estou contente. Apesar de trabalhar sozinho no meu pasquim –ainda não lhe disse, até me sinto um bocado embasbacado, mas o pessoal despediu-se todo em massa. Alegaram que eu não pagava. Bolas, foram injustos! Afinal este blogue só tem dois anos. Ou seja, não recebiam “apenas” há 24 meses. Nem era muito tempo, pois não? Claro que não! Mas que quer, já não há empregados dedicados como antigamente, quando trabalhavam por amor à causa e à camisola. E pronto! Lá fiquei sozinho.
Bom, pergunta você, um bocado irritado: “ó homem desembuche de uma vez. Afinal está contente, porquê? Mandaram-lhe um convite para escrever no “The New York Times” e vai ser pago a peso de ouro?”
Calma! Não batam mais no ceguinho. Eu conto. É que ontem foi o dia que tive mais visitas: foram 450. Embora, ultimamente, estejam a subir. A média estava nas 200. Estou contente. Pronto! Já sei que vai chamar-me vaidoso, presumido, e outras coisas mais, mas que hei-de fazer? Já o meu avô Crispim era assim…

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