terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

UM COMENTÁRIO RECEBIDO E UMA RESPOSTA DADA






Victor deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO... SOBRE...": 




  Acho que, como comerciante na Baixa, a ideia de estar aberto dias 25 e 26 com esta finalidade é boa, mas como está a ser organizada eu sinto-me descriminado em relação aos comerciantes das Ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz. Porque é que esta ideia não foi aberta a todas as ruas da Baixa?
A BAIXA DE COIMBRA NÃO É NEM NUNCA SERÁ A RUA FERREIRA BORGES, VISCONDE DA LUZ E PRAÇA 8 DE MAIO. 



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NOTA DO EDITOR


 Começo por lhe agradecer o comentário… … Victor. A seguir vou esclarecer, primeiro, que a ideia não é o comércio estar aberto nesses dois dias, 25 e 26, mas sim os comerciantes virem para a rua vender os seus excedentes, ou artigos em fim de estação, com preços mais baratos para escoar o stock.
Segundo, gostava de lhe dizer que você nunca foi comerciante –pelo menos deste género, assim chamado, comércio tradicional.
Terceiro, você devia ter ido para bombeiro –sem ofensa para estes. Adora atear e contemplar fogos. Você tem muito de pirómano. E este seu texto vem exactamente nesse sentido. O que você quer é lançar gasolina para a fogueira. Muito adora vossemecê em lançar a confusão. Mesmo que fosse comerciante –no modelo que entendemos, volto a repetir-, você sabe muito bem que o que está a defender é impraticável. Ou seja, se não há inscrições para as ruas de cima fará sentido vir para as artérias de baixo?
Portanto, por exclusão de partes, como a sua argumentação é exclusivamente vazia de conteúdo, é completamente inconsequente, e não faz sentido.
O que faz sentido é esta guerrilha surda, este pôr abaixo constante em exemplo como este seu. O que o move? O que é que você pretende em estar sempre a dinamitar as ideias dos outros? Será porque esta ideia não é sua? Aposto fortemente nesta hipótese. O seu ego é enorme. Infelizmente não é caso único, e isso explica muito. Pessoas como você –porque está muito bem de vida-, coadjuvadas na apatia e desinteresse de alguns comerciantes muito ricos -mas cuja fortuna, em muitos casos lhes foi deixada em herança pelos pais-, no fundo, bem no fundo, verdadeiramente não estão interessados em nada. Isto é, o seu gozo é verem cair o próximo. É um caso de sadismo, está de ver, que talvez Freud explique. O que acho estranho, sinceramente, e isso, para mim, aparentemente, não tem muito nexo, é o facto de não verem que, continuando com estas jogadas por baixo da mesa, de terra queimada, tudo o que vocês têm aqui na Baixa irá desvalorizar, a pontos de não valer um caracol. É isso que vocês querem? É isso que você quer, meu amigo anónimo, mas muito meu conhecido? Mas como compreender esta vossa atitude? Bom, pensando melhor, se calhar encontra-se o fio à meada. Como vocês têm muito dinheiro, contribuindo acerrimamente para a destruição do valor e falência da maioria, mais tarde, vêm a comprar tudo ao preço da uva mijona. É isto, não é? Mas cuidado, muito cuidado. O tiro pode-lhes sair pela culatra.
Ah… é verdade, até me esquecia, você nunca se chamou Victor. Tem um nome muito mais doce. No entanto, curiosamente, assenta-lhe que nem uma luva. Deixo-lhe o significado de Vitor: “significa vencedor. Indica uma pessoa competente mas que apresenta certa reserva em expor seus pontos de vista, tendência que deve combater se quiser atingir o sucesso pleno. Do latim "triunfo, vitória".


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