domingo, 28 de fevereiro de 2021

MEALHADA: ELECTRICIDADE PARA ADRIANO, PRECISA-SE

 

(Imagem da Web)




Como tema de conversa, no passado dia 24, o pequeno texto, publicado na página “Mealhada” do Facebook, rezava assim:


Boa tarde a todos , peço desculpa se ontem alguém se sentiu ofendido pela publicação que fiz ... Mas vou contar um pouco da minha história : á doze anos atrás vivia numa casa á renda fiquei desempregado não tinha como pagar a renda e a minha madrinha deu me um barracão para viver com a minha mulher e a minha filha mais velha, que não tinha nada só quatro paredes. Arranjei trabalho , fui fazendo obras eu mesmo sozinho sem a ajuda de ninguém. Aos poucos fiz a minha casa onde graças ao meu suor não lhe falta nada á exceção da Luz que até á data vinha de casa da minha mãe. Mas alguém fez queixa e até sexta feira a minha mãe tem que tirar o cabo da luz que vai para minha casa.

Eu não estou a pedir que a câmara me pague nada, apenas que me ajude a tentar selecionar o meu problema ... Obrigada a todos e as minhas sinceras desculpas.”


Este apelo sentido mereceu a comparticipação de 176 gostos, 108 comentários e 12 partilhas.

Os comentários dividem-se em quatro grupos: um remete para a fé e esperança em Deus; outro para a E-REDES, a empresa fornecedora de ligação à rede; outro passa a solução para a Câmara Municipal da Mealhada; por último, menos de uma dezena de comentadores, entre eles, alguns a doarem móveis, ofereceram ajuda de facto.

Hoje, dia 28, como quem diz, passados quatro dias, não fosse um comentário assim e dir-se-ia que o assunto morreu:


Boas tardes pessoas de bem. Acabei de falar com o Sr. Adriano e ele disse me que o vereador da CM da Mealhada já ligou com ele com vontade de agilizar o processo. Tenho duas pessoas que se oferecam para financeiramente pagar as burocracias associadas a estes processos.


Parece-me, embora sem confirmação, que o vereador indicado na pequena comunicação será, por ventura, Hugo Alves Silva, vereador sem pelouro, eleito pelo movimento Juntos pelo Concelho da Mealhada, que provavelmente levará, amanhã, o assunto a ser debatido em reunião de Câmara.

Neste tempo de miséria proporcionado pelo longo confinamento em consequência da Pandemia, salienta-se a falta de intervenção dos Serviços Sociais a tomarem conta deste grave problema. Passados cinco dias, não deveriam os referidos serviços estarem em cima do acontecimento e a verificar a verdade ou inverdade do que é aflorado pelo autor. Não devemos esquecer que, para além do casal, estão em causa três crianças de tenra idade. Será que este quadro pintado de cores negras e de angústia não tocará os seus corações?


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