sábado, 6 de fevereiro de 2021

BARÓMETRO DOS JORNAIS EM PAPEL PUBLICADOS NA BAIRRADA





Jornal da Mealhada (edição de 3 de Fevereiro)


POSITIVO


A edição desta semana, abarcando transversalmente vários temas do concelho da Mealhada, está bem conseguida e, quanto aos conteúdos apresentados, nada há apontar. Com espaços para notícias bem distribuídos, com fotografias sem exagero e em quantidade que baste, está agradável e convidativo para se ler.


MENOS BONS


A capa, que é o desencadeante estimulador para se comprar o jornal, continua com cores mortiças e pouco apelativas. Demasiadamente assoberbada com publicidade, não deixando espaço para títulos de caixa alta, faz lembrar os jornais publicitários distribuídos nas médias e grandes superfícies.

Com uma notícia, “Presidentes de Junta reagem a entrevista do Jornal da Mealhada”, que nos remete para duas edições passadas, mostra-se facilmente que, sendo quinzenário, num tempo em que a informação é voraz da memória, perde actualidade. Era bom que a Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, proprietária do periódico, pensasse em investir mais na informação e formação do concelho e o transformasse em semanário.

A necessidade de publicar entrevistas a figuras do concelho que se destaquem no social, económico, político, religioso continua a ser uma premência.

Continua a ser notória a falta de cronistas que abarquem o espectro social, económico e político-partidário.

É preciso estimular a interacção dos leitores com o jornal. Seja por concurso de poesia ou prosa, é preciso criar uma “página do leitor”.

De zero a 20, atribuo a esta edição 14 valores.


(Publicado na página do “Mealhadenses que amam a sua terra”, do Facebook)


Jornal da Bairrada (edição de 4 de Fevereiro)


POSITIVO


Com uma capa apelativa, onde sobressai uma bipolarização de cores entre o vermelho e o preto, esta tiragem apresenta-se bem conseguida.

A fazer jus ao seu âmbito, apresenta uma ampla cobertura de terras da Bairrada.

Com um texto de opinião e colunistas que falam de terras da Bairrada, esta edição satisfaz.


MENOS BOM


Com três páginas dedicadas a pessoas falecidas é pastilha demasiado lúgrebe. Bem sabemos que é receita que não se pode desaproveitar, porém, neste tempo triste e de morte, tanto espaço dedicado à necrologia, puxa por uma tristeza e depressão que alastram na nossa alma. Uma das soluções para reduzir o impacto poderia ser, por exemplo, minimizar o tamanho das fotos dos que partem.

Numa avaliação global de 0 a 20, avaliaria esta edição com 17.

 

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