quarta-feira, 21 de abril de 2010

INTERROGANDO AS ESTRELAS...

(FOTO DE PAULO ABRANTES)

 Diz-me estrela minha, querida da minha alma, podes dizer-me por onde anda a ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra? Lembro-te que, depois do jantar com 56 comerciantes, realizado no Restaurante Jardim da Manga, no dia 9 de Abril, ficou ali ratificado que, nos dias subsequentes, iriam ser entregues duas moções reivindicativas, de modo a encetar medidas de apoio aos comerciantes de rua. Uma na autarquia, ao presidente Carlos Encarnação. Outra no Governo Civil, ao governador Henrique Fernandes.

Pensa comigo, estrela, meu amor: hoje já são 21. Será que se perderam no caminho? Se foi isso, minha conselheira, posso meter-te uma cunhita? Ajuda-os a encontrar o destino. Manda a estrela Polar. Bem sei o que estás a pensar, mas, convenhamos que nem todos podem adquirir um GPS. Fazes isso por mim ? Também é certo que, às tantas, pode ter acontecido, o presidente Encarnação, como anda tão entretido a fiscalizar os funcionários/agricultores no “FarmeVille”, do “Facebook”, nem tem tempo para se coçar, isto é, não pode receber ninguém. Mas se assim for, estrela minha, faz de conta que a direcção da ACIC são os Reis Magos e Encarnação o menino Jesus. Manda lá uma estrelita brilhante para o céu, ali próximo da Avenida Sá da Bandeira. Fazes isso, minha estrela, meu amor? Já agora, desculpa lá, bem sei que estou a abusar –mas sou como moço de cego, até já estive a pedir na rua-, não podes enviar assim um grande clarão, assim do tipo relâmpago, por cima do palácio da Couraça? Já está iluminado? Eu sei, deixa lá. Faz lá isso, para ver se eles dão com o caminho. É que sabes, minha luz, é que se a direcção da ACIC demorar muito, já não vai ser preciso nada. Os comerciantes da Baixa, do Concelho, do Distrito, já terão morrido todos. Estás a lembrar-me que já existe um protocolo com a Servilusa, em que os familiares dos finados podem pagar até 24 prestações sem juros? Eu sei, mas quem é aguenta tanto “fenéreo”. O melhor é aquela empresa abrir umas tantas sucursais aqui na Baixa –já agora, aproveitava para me candidatar ao lugar de relações públicas, se for possível. A morte não me aflige, nem me mete medo. É a vida. Sim, esta vida que levo é que me dá cá um arrepio…





1 comentário:

Anónimo disse...

Eu faço chegar exemplar ao grupo parlamentar do Bloco, caso queiram.