sexta-feira, 24 de setembro de 2021

HOJE É O ÚLTIMO DIA DA CAMPANHA ELEITORAL

 

(Imagem de Leonardo  Braga Pinheiro)


Depois de um tempo complicado, em que as Redes Sociais, devendo essencialmente contribuir para o debate e esclarecimento de ideias, foram uma improvisada lavandaria, hoje, sexta-feira, pela meia-noite, termina a autorização de publicações políticas que tenham a ver com a campanha eleitoral autárquica que se aproxima a passos largos.

Sem me alongar, deixo dois pedidos: um de desculpas e outro de participação.

Na retratação tem a ver com as imensas publicações de partidos e movimentos concorrentes às eleições que se irão realizar no próximo Domingo. Foi uma “overdose” de tal modo violenta que, com a intensidade da “mocada”, ficámos tão enfastiados que tão depressa não desejamos outra. Foi um “forró” de propaganda. Mas, o que se havia de fazer, se este é o tempo atribuído às forças vivas partidárias? Seria melhor não permitirmos publicidade partidária? Seria melhor ter aceitado só de alguns, os bons? E quem são os bons, se os eleitores são soberanos na escolha final?

Como administrador da página, com insultos à mistura, fui acusado, por uns, de beneficiar os comunistas, por outros, de aparar o jogo da extrema-direita. Nos intervalos, fui socialista e, pela proximidade, acabei a privilegiar a coligação onde concorre o PPD/PSD e o CDS/PP. Tive alguma sorte, não fui acusado de ser monárquico, nem de perto liberal. Os simpatizantes da coligação onde entra o PDR, talvez para me poupar, não me deram na cabeça.

De pouco valeu demonstrar que, por todos os meios, tentei ser neutro e imparcial, e que, transcendendo a minha idiossincrasia, a minha forma de ser, fiz tudo para ser justo com todos. Afinal essa era mesmo a minha obrigação estatutária.

O pedido de participação que quero fazer tem a ver com a participação eleitoral neste sufrágio, que irá ocorrer no Domingo. Não concorra para abstenção. Seja um cidadão activo e comparticipativo. Não deixe para outros a decisão colaborativa de ter uma palavra a dizer sobre o futuro da sua cidade, da sua freguesia, do seu concelho.

Se tem condições e pode deslocar-se ao local de votação não deixe de o fazer. Há quem não possa votar por impossibilidade legal, por exemplo quem estiver de férias, longe da mesa de voto, não o pode fazer. Uma lacuna que a Comissão Nacional de Eleições já deveria ter dirimido há muito tempo.


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