quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

CM MEALHADA: QUANDO AS PINHAS ERAM NOTAS DE EURO

 

(imagem do Jornal da Mealhada)


Pelo menos, nos últimos 8 anos habituámo-nos, à laia de mensagem messiânica para encher o ego bairrista, a ouvir dizer que a Câmara Municipal da Mealhada detinha 8 milhões de euros em depósitos a prazo, que não tinha dívidas a fornecedores, em suma, que sua situação financeira estava de boa saúde e recomendava-se como exemplo a seguir por outros municípios do país.

Ontem (e hoje) realizou-se a Assembleia Municipal. E foi então que, pelas palavras de António Jorge Franco, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, ficámos a saber que, afinal, os nossos sapatos de verniz, por baixo, apresentam buracos que nos ferem a sola dos pés.

E nós a pensarmos que éramos um concelho rico, vai-se a ver e não passamos de uns pelintras! Ora porra! Não podíamos continuar enganados? Isto não se faz, senhor engenheiro!

Vamos atentar o que disse Franco, a determinado passo, respondendo a outros membros do hemiciclo mealhadense sobre a solvabilidade da autarquia:

Temos 7200 M, sete Milhões e duzentos mil euros, em tesouraria. Mas temos 10 M , dez Milhões, comprometidos com obras que vêm do executivo anterior. Isto para perceberem o que temos em conta.

Não temos capacidade financeira.”


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