sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

CM MEALHADA: A ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ONTEM E HOJE (2)

(imagem do Jornal da Mealhada)




A Assembleia Municipal da Mealhada no Cine-teatro Messias começou por volta das 20h30 desta Quarta-feira, dia 23, e, estendendo-se pela noite fora, terminou já os ponteiros do relógio tinham retinido as duas batedelas do dia seguinte.

Com algum perceptível alvoroço no ar no Período de Antes da Ordem do Dia, com vários deputados da Assembleia e outros elementos do público a pedirem a palavra e com Carlos Cabral, o presidente da mesa, várias vezes a anunciar o ponto de agenda seguinte mas logo a ser pedida nova intervenção, finalmente passou-se ao período da Ordem do Dia.

Os ventos da discórdia começaram logo no primeiro ponto, na aprovação da acta anterior, com uma troca menos curial de palavras entre Cabral e a bancada do Partido Socialista. Esta, através da sua líder Joana Sá Pereira, evocava que o documento de assentos não reproduzia com verdade o que tinha sido dito na penúltima sessão, em Dezembro, aquando do abandono da sala pelos eleitos Socialistas acerca da aprovação das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2022. Na altura, estes eleitos defendiam que esta aprovação deveria ocorrer numa Assembleia Ordinária e não em sessão Extraordinária, como era o caso. A verdade é que, ainda sem se saber quem tem razão, o Orçamento, mesmo sem a participação dos partidários da rosa, foi aprovado.

Inserido no Ponto 4, Joana Sá Pereira, a “Joana d’Arc socialista”, em defesa da honra do seu painel, defendeu que o líder da Assembleia no último encontro tinha dito expressamente que as “actas não existiam e hoje disse que as actas existem em bruto mas não estão aprovadas.”

E veio o ponto 5, sobre a situação financeira do município. Em resposta, coadjuvado por Filomena Pinheiro, vice-presidente, Franco, o presidente do Executivo, disse: “temos 7200 M, sete Milhões e duzentos mil euros, em tesouraria. Mas temos 10 M, dez Milhões, comprometidos com obras que vêm do executivo anterior. Isto para perceberem o que temos em conta. Não temos capacidade financeira. Temos problemas para resolver. Vamos resolver.”

Até 2030 não vai haver investimento na linha do comboio da Figueira da Foz”. Mas, vindo do anterior executivo, está aprovada a  ciclovia, dizemos nós.

Ao longo da longa Assembleia várias vezes foi aflorada por Franco a situação de “vulnerabilidade” financeira da Câmara Municipal.

(Continua)

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