Nos
últimos dias foi furtada uma
das
placas
toponímicas
da Travessa da Rua Velha, junto à “Telha
Amiga”,
um projecto camarário para apoio
a
idosos que nunca funcionou devidamente.
Num
investimento de mais de 400 mil euros alocados pela autarquia para
alojar 12 utentes, com inauguração em Abril de 2009, foi, na
altura, cedido à Casa de Repouso de Coimbra em regime de exploração,
que ali instalou apenas seis pessoas. Este
edifício, de traça antiga, com
um pórtico do século XVI, com
6 quartos, alguns com casa-de-banho privativa, uma cozinha, um espaço
comum de convívio, um escritório e WC’s, tem capacidade para 12
pessoas.
Por
razões que se desconhecem, há vários anos, do
pouco que
sabemos, o contrato bilateral entre as duas entidades foi rasgado.
Hoje, salvo melhor opinião, poucos
saberão
para que está
a servir
o bonito edifício implantado
numa zona central e
de excelência da
Baixa. Qual
a sua utilidade, tendo em conta o necessário repovoamento do Centro
Histórico? Responda quem souber.
Voltando
ao furto da placa toponímica, segundo um morador da zona que não
quis ser identificado, “o
furto deveria ter ocorrido há poucos dias. É certo que não faz
falta -já que esta agora desaparecida, colocada do lado direito, tem
outra em frente, na parede do “Telha Amiga” -, mas é preciso
chamar a atenção para o roubo. Mas também é preciso alertar que
foi furtada porque, por baixo, está uma caixa de derivação da EDP.
Bastou alguém subir e, calmamente, desapertar a placa sinaléctica.
Ou seja, para não acontecer o mesmo, o melhor é a edilidade não
repetir.”
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