quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

FALECEU O ADRIANO MOURA






Após a cerimónia de exéquias fúnebres no Centro Funerário de Nossa Senhora de Lurdes, cerca das 16h00, foi hoje cremado no Complexo Funerário de Coimbra, em Taveiro, os restos mortais do nosso colega e amigo Adriano Manuel de Moura Camelo, de 66 anos, lojista, comerciante de ouro e antiguidades.
Conforme foi noticiado no Diário de Coimbra (DC) do último Sábado, no dia anterior, na sexta-feira, após embate violento entre dois veículos na Estrada Nacional 111, que liga Coimbra à Figueira da Foz, na zona de São Silvestre, o Adriano Moura ficou encarcerado dentro da sua viatura. 
Reproduzindo o escrito do DC, “(…) Segundo os Bombeiros Sapadores de Coimbra a vítima - que foi retirada do do interior do automóvel com recurso a material de desencarceramento – apresentava-se aparentemente consciente e orientada. No entanto, o seu estado de saúde agravou-se repentinamente, entrando em paragem cardio-respiratória. Apesar das manobras de reanimação a que foi sujeito, acabou por falecer ainda antes de entrar no hospital.


COM DESTINO MARCADO


Continuando a citar o DC, “Segundo a mesma fonte, Adriano Camelo começou por ser transportado numa ambulância da Cruz Vermelha que, entretanto, terá avariado pelo que teve de ser transferido para uma ambulância de Suporte Imediato de vida (SIV) do INEM (acompanhada da VMER do Hospital dos Covões) que efectuou o restante percurso até aos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC)”.
Ou seja, se a vida é uma peça de teatro dramática, tudo estava programado para ser assim, para morrer naquele dia, naquela hora.
Para mim não deixa de ser estranho este desenlace, se levar em conta que ainda há pouco menos de quinze dias o agora finado, como habitualmente fazia de tempos-a-tempos, veio apresentar cumprimentos e desejar um Bom Ano de 2019. Dá para perceber um acontecimento trágico desta envergadura?


UM GENTLEMAN


Quem conheceu bem o Adriano Moura certamente concorda que o nosso amigo comum, na sua idiossincrasia, sobretudo no trato, era uma pessoa especial. De uma amabilidade e simpatia extraordinárias, o nosso colega era um diplomata nas relações humanas. Senhor de uma espiritualidade latente, talvez sem o saber era um ser superior – evidentemente que as qualidades que lhe imputo, naturalmente, não têm por intenção esconder outros atributos menos salientes, ou não fosse ele humano e sujeito de virtudes e defeitos. O que quero dizer é que nesta hora de partida, derradeira, todos, mas todos, numa humildade que deve ser intrínseca, temos obrigação de nos curvar perante quem foi chamado antes de nós.
Em nome da Secção de Karaté da Associação Académica de Coimbra, onde o Adriano era atleta, em nome da grande instituição que é o comércio da Baixa, em nome de muitos dos seus amigos que não puderam estar presente no último acto, se posso escrever assim, endereçamos os nossos sentidos pêsames à família neste momento de tão grande tristeza. Até sempre Adriano!

Sem comentários: