Após
a cerimónia de exéquias fúnebres no Centro Funerário de Nossa
Senhora de Lurdes, cerca das 16h00, foi hoje cremado no Complexo
Funerário de Coimbra, em Taveiro, os restos mortais do nosso colega
e amigo Adriano Manuel de Moura Camelo, de 66 anos, lojista,
comerciante de ouro e antiguidades.
Conforme
foi noticiado no Diário de Coimbra (DC) do último Sábado, no dia anterior, na sexta-feira, após
embate violento entre dois veículos na Estrada Nacional 111, que
liga Coimbra à Figueira da Foz, na zona de São Silvestre, o Adriano
Moura ficou encarcerado dentro da sua viatura.
Reproduzindo o escrito do DC, “(…) Segundo os Bombeiros Sapadores de Coimbra a vítima - que foi retirada do do interior do automóvel com recurso a material de desencarceramento – apresentava-se aparentemente consciente e orientada. No entanto, o seu estado de saúde agravou-se repentinamente, entrando em paragem cardio-respiratória. Apesar das manobras de reanimação a que foi sujeito, acabou por falecer ainda antes de entrar no hospital.”
Reproduzindo o escrito do DC, “(…) Segundo os Bombeiros Sapadores de Coimbra a vítima - que foi retirada do do interior do automóvel com recurso a material de desencarceramento – apresentava-se aparentemente consciente e orientada. No entanto, o seu estado de saúde agravou-se repentinamente, entrando em paragem cardio-respiratória. Apesar das manobras de reanimação a que foi sujeito, acabou por falecer ainda antes de entrar no hospital.”
COM
DESTINO MARCADO
Continuando
a citar o DC, “Segundo a mesma fonte, Adriano Camelo começou
por ser transportado numa ambulância da Cruz Vermelha que,
entretanto, terá avariado pelo que teve de ser transferido
para uma ambulância de Suporte Imediato de vida (SIV) do INEM
(acompanhada da VMER do Hospital dos Covões) que efectuou o restante
percurso até aos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC)”.
Ou
seja, se a vida é uma peça de teatro dramática, tudo estava
programado para ser assim, para morrer naquele dia, naquela hora.
Para
mim não deixa de ser estranho este desenlace, se levar em conta que
ainda há pouco menos de quinze dias o agora finado, como
habitualmente fazia de tempos-a-tempos, veio apresentar cumprimentos e
desejar um Bom Ano de 2019. Dá para perceber um acontecimento
trágico desta envergadura?
UM
GENTLEMAN
Quem
conheceu bem o Adriano Moura certamente concorda que o nosso amigo
comum, na sua idiossincrasia, sobretudo no trato, era uma pessoa
especial. De uma amabilidade e simpatia extraordinárias, o nosso colega era um
diplomata nas relações humanas. Senhor de uma espiritualidade
latente, talvez sem o saber era um ser superior – evidentemente que
as qualidades que lhe imputo, naturalmente, não têm por intenção
esconder outros atributos menos salientes, ou não fosse ele humano e
sujeito de virtudes e defeitos. O que quero dizer é que nesta hora
de partida, derradeira, todos, mas todos, numa humildade que deve ser
intrínseca, temos obrigação de nos curvar perante quem foi chamado
antes de nós.
Em
nome da Secção de Karaté da Associação Académica de Coimbra, onde o
Adriano era atleta, em nome da grande instituição que é o comércio
da Baixa, em nome de muitos dos seus amigos que não puderam estar
presente no último acto, se posso escrever assim, endereçamos os
nossos sentidos pêsames à família neste momento de tão grande
tristeza. Até sempre Adriano!
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