Depois
de muito insistir junto da administração do Millennium BCP, acerca
do futuro do imóvel onde durante décadas funcionou o
estabelecimento “Galerias Coimbra” e que, actualmente com o vidro da montra
partido e espalhado pelo chão, se encontra abandonado há vários
anos, recebi ontem, via e-mail, a seguinte comunicação:
“Caro
Luís Fernandes,
É com um enorme
agradecimento e redobrado prazer que vimos responder aos seus
insistentes pedidos de esclarecimento acerca do urgente uso e
utilização do imóvel sito na Rua Eduardo Coelho e com frente para
a Praça do Comércio e propriedade do Millennium BCP. Como deve
saber temos por objecto a alienação do edifício, mas, talvez
devido ao seu preço e crise no mercado imobiliário, tal intenção
ainda não se nos apresentou viável.
Em
face das suas constantes interrogações e preocupação pelo perigo
que os vidros espalhados no lancil possam constituir, nomeadamente
para crianças, depois de reunido o Conselho de Administração (CA)
foi deliberado dar um novo uso às áreas do piso térreo
-salientamos que será a título provisório e somente até à venda
do prédio.
Assim sendo,
tocados pela preocupação do vereador José Belo, em que na reunião
do executivo municipal do passado dia 20 de Março sugeriu a criação
de um espaço para cães e gatos, que lhes permita correr livremente,
num lugar seguro, deliberou este CA ceder provisoriamente o
rés-do-chão para que os animais circulem em liberdade e na cave, com
um lençol de água de um metro de altura, onde será instalada uma
barcaça para que os bichos, na companhia dos seus donos, possam
usufruir daquela riqueza natural e, como retiro espiritual, desestressar em longos períodos
de acalmia.
Por conseguinte,
logo na próxima segunda-feira será iniciada a acção de limpeza,
quer dos vidros quer dos espaços desocupados. Seguidamente,
contactaremos os vereadores José Belo, pela brilhante iniciativa de
dar aos animais o que os humanos não têm direito, e Francisco
Queirós, responsável pelo Gabinete Médico-veterinário.
Longa vida, e que a
mão não lhe trema para sugerir e escrever sobre a Baixa de Coimbra,
caro Luís Fernandes.
O nosso mais
profundo reconhecimento.
Pelo Conselho de
Administração,”
(assinatura ilegível)
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