Era Quarta-feira, mais ou menos a meio da semana, caminhava para o canal generalista SIC, a passo certo e descontraído, para mais um mandato sem grandes surpresas, o Presidente da República e candidato Marcelo Rebelo de Sousa.
As portas abriam-se automaticamente, os responsáveis da estação curvavam-se à sua passagem antevendo mais uma grande vitória, como nos anteriores confrontos.
Marcelo até abriu bem aquilo que parecia ser uma consagração. Com o seu ar paternalista e de abrangência social assim bem ao modo do Papa Francisco, quase que provocou emoção no outro candidato, um tal André Ventura, deputado e líder do Chega.
Eis que a coisa vai andando num certo ram ram, assim a ver quem era o futuro general das forças armadas da direita, quando, de repente, o verniz estalou e o restante tempo de antena foi penoso para o candidato que “já ganhou”.
Então não é que o Ventura, o triturador do sistema, puxa da sua direita e arrumou o “tio” Marcelo?
Porra, em princípio, não estou virado para votar no defensor da prisão perpétua, mas se houvesse mais debates assim, com franqueza, já nem sei o que escreva.
Foi bonito de ver, pá!
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