quarta-feira, 22 de agosto de 2012

UMA QUEDA APARATOSA



(Imagens actuais da Rua Eduardo Coelho)
 


 Cerca das 17h45, Maria de Lurdes Baptista, ao tropeçar num buraco, na pedra do asfalto, na Rua Eduardo Coelho, em frente à sapataria Trinitá, estatelou-se ao comprido. Para além de ter ficado ferida num dedo de uma mão, incluindo uma unha negra, saiu dali a coxear de uma perna e, presumivelmente, com um joelho em mau estado.
Já o escrevi várias vezes, por um lado, é preciso que os comerciantes comuniquem estas ocorrências à Câmara Municipal de Coimbra (CMC) –esta, pela minha experiência, nestes casos pontuais, responde quase sempre com eficácia e em tempo curto de 24 a 48 horas. Por outro, verifica-se, nos últimos tempos, que o piso desta artéria está de tal modo perigoso que o facto de os transeuntes não caírem continuamente só pode ser milagre de Santo Onofre, o padroeiro dos operadores comerciais. Ao longo desta via pedonal os buracos na pedra partida são muitos, as tampas de saneamento em mau estado são várias e até pequenas caixas arredondadas das águas, em ferro, estão de tal modo salientes que são armadilhas constantes. E aqui, contrariando a prontidão da CMC referida em cima, porque já o comuniquei anteriormente, a edilidade abandonou completamente a antiga rua dos sapateiros à sua sorte. Será que a autarquia espera que alguém frature mesmo um membro –como já aconteceu mais do que uma vez na Rua das Padeiras- e depois venha pedir indemnização? Será depois de casa roubada que se vai fazer a prevenção?


(TEXTO ENVIADO PARA CONHECIMENTO À CMC)








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