Não fora a cara fechada, granítica, de poucos amigos, da efígie da República no Salão Nobre da Câmara Municipal da Mealhada e estaríamos num dia normal de levantar o lenço em adeus ao Verão e abrir alas para o Outono que avança a passos largos.
Não é preciso ser vidente nem psicólogo de estatuetas para adivinhar a preocupação e as dores de alma do busto da República. Então, pode lá admitir-se três dias de luto pela morte da Monarquia, aliás pela morte da Rainha?
Mal bateram as nove badaladas no campanário da igreja da vila, aliás cidade, em metáfora, o juiz presidente, António Jorge Franco, que estava ali para julgar mais uma audiência, bateu o martelinho e, com grito reduzido, atirou: está aberta a sessão.
I
Tomou a palavra o “advogado” Gil Ferreira em defesa da Cultura no concelho.
Começou por agradecer e elogiar a coragem, o arrojo, na realização no Festival do Samba.
II
Dito pelo próprio, ficou-se a saber que Rui Marqueiro, o procurador do concelho, dá muita importância às “conversas de café”.
III
Foi dito por Franco que está a ser ponderada a instalação de uma estação fotovoltaica no concelho.
IV
“Não estive presente na “Gala dos Vencedores” porque foi a uma hora que tive de ir buscar a minha mulher ao emprego. Sai às 19h00. Ela trabalha no Bussaco. É uma justificação pelo facto de não ter estado presente”, dixit Rui Marqueiro.
V
“Penso que os comerciantes de Luso sentiram a grande animação deste Verão no Luso”, avocou o Juiz Franco.
VI
“Alguns “Aiatolás” das redes sociais sentiam tudo isso na incompetência que se assistiu no período de 2017/2021. (…) mas as dificuldades continuam”, afirmou o Procurador Marqueiro.
VII
“O PS fez um comunicado muito construtivo sobre a abertura das aulas”, disse Gil Ferreira.
Ripostou Marqueiro: eu não sou autor de nenhum desses comunicados; cada vez sou mais Rui Marqueiro e menos isso dos comunicados”.
VIII
“O programa do Movimento Independente Mais e Melhor preconizava realizar os eventos dentro da cidade. Quanto à forma como decorreram, decorreram muito bem”, afirmou a advogada de defesa do PS, Sónia Leite.
IX
“A realização do Festival de Samba não foi organização da Câmara, foi organizado por uma associação”, ressalvou Gil Ferreira.
X
“Eu vi um Festival de Samba e não um festival de “copo e bucha”, enfatizou o juiz presidente do colectivo.
(LEIA AMANHÃ O DESENVOLVIMENTO DA REUNIÃO)
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