Foi há cerca de três meses que, devagar, devagarinho, o executivo municipal começou a mostrar, em tempo real, através de “streaming”, via YouTube, as imagens das sessões da Assembleia Municipal e das reuniões de Câmara Municipal de Mealhada.
Por informação de Gil Ferreira, vereador da Cultura, foi dito que as gravações iriam permanecer uma semana no canal para serem visionadas. E assim aconteceu. Passado este tempo experiencial pode concluir-se que a adesão do público às gravações após a sua realização está a ser uma vitória. Apenas para exemplo, esta última, que aconteceu no dia 19 de Setembro teve, até hoje, 335 visualizações – comparando com Coimbra, que começou a transmitir muito mais cedo, há quase um ano, uma reunião no mesmo dia teve 392 visualizações.
Onde quero chegar?
Muito simples: que está na altura de manter para sempre e ao dispor público as gravações.
Um registo de um acto, como se sabe, é um documento precioso, quer para a história contemporânea, quer como prova em litígio judicial.
Vale a pena pensar nisto?
DESCULPE O REPARO, PRESIDENTE…
Como recomendação, tomo a liberdade de lembrar ao senhor presidente António Jorge Franco que, em futuras reuniões camarárias, trave os diálogos cruzados entre vereadores. E nesta dissonância, embora um ou outro seja mais reincidente, não há nenhum vereador que se safe, incluindo o próprio mestre-de-cerimónias.
Trata-se somente de obrigar os assistentes a não interromper o arguente que detém a palavra. Com um pouco mais de atenção por parte de todos os eleitos, quer o desempenho de todos, quer para quem visualiza, a eficácia, a “performance” pode melhorar muito.
Vale a pena pensar nisto?
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