Com
a vitória, ontem, de Carlos Lopes, lista
afecta a Luís Montenegro,
para líder da concelhia do PSD/Coimbra
- que venceu o seu opositor Barbosa de Melo, afecto
a Rui Rio, por 10 votos –
está aberta a porta da renovação para a equipa dos
sociais-democratas se preparar
para o grande combate autárquico em 2021. Isto se se não houver
impugnação por parte do vencido, já que, por exemplo, José Simão,
presidente das juntas agregadas de Santa Clara e Castelo Viegas,
queixou-se no Facebook de, apesar de ter as quotas em dia, ter sido
impedido de votar.
De salientar que
também para a mesa da Assembleia Geral, em detrimento de Carlos
Encarnação, ganhou Fernanda Mota Pinto – com uma diferença de 20
votos sobre o seu adversário. Ou seja, se não houver repetição do
acto eleitoral e for considerado válido, tudo indica que a seccão
de Coimbra não quer nada nem com Rui Rio nem
com os antigos presidentes da Câmara Municipal nos últimos 12 anos
– 2001-2013.
Com um candidato à
edilidade já apresentado, Nuno Freitas, médico,
que, alegadamente, se demitiu da Concelhia
para se preparar às próximas eleições, tudo indica que não vai
ser o único, sobretudo se Rio for confirmado como presidente do PSD
nas próximas directas do partido. Não
causaria espanto se fosse uma mulher com assento na torre que vigia a
cidade. Mas mesmo que Rui Rio perca para Montenegro, é de supor que
outros aspirantes ao cadeirão da Praça 8 de Maio se irão
posicionar para se baterem contra Nuno Freitas. Há uma tradição de
trazer gente dos arrabaldes da cidade para conquistar o castelo,
agora ocupado pelos socialistas, e, estou em crer que se vai manter.
Assim a acontecer, os
resultados, como no último sufrágio, com o concursante Jaime Ramos
a declarar se perdesse que não
assumiria o seu lugar de vereador, poderão
não serem melhores.
É PRECISO
OUTRA GENTE,
E OUTRAS COLIGAÇÕES
Com
novos partidos e movimentos a concorrerem em 2021, o PSD, se não
apresentar uma candidato à
Câmara galvanizador, corre o
risco de ficar com uma
representação mínima na
cidade. Actualmente, com a
desvinculação de Paula Pêgo, apresenta-se um terreno no executivo
pouco arável para dar bons frutos nos menos dois anos que faltam
para o pleito eleitoral. Se o partido quer ganhar, mesmo contra o
costume de apresentar um candidato próprio, terá de aceitar ser
outro representante da futura aliança política.
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