(Imagem da revista SÁBADO)
Segundo
a revista Sábado, “PSD, BE, PCP, CDS, PAN, Chega e IL todos
contra Mário Centeno como governador do Banco de Portugal. A audição
no Parlamento é obrigatória para formalizar a nomeação, mas não
vinculativa. Caso contrário, Centeno tinha chumbo garantido.”
Esta
discussão em torno da nomeação de Centeno para o Banco de
Portugal, depois de ter sido um bom ministro das finanças, senão o
melhor dos últimos quarenta anos, é o paradigma em como a política
partidária pode ser rasteira, calculista e bastarda na procura da
revanche, mesmo que leve ao pior para o futuro do país.
Como
afirmou Mariana Mortágua, do BE, "O
verdadeiro conflito de interesses está entre público e privado e
não entre cargos públicos".
Se ele se encaminhasse para uma empresa privada ou uma multinacional financeira faria todo o sentido esta posição de alguns partidos de oposição. Aliás, o projecto de período de nojo para cargos públicos, proximamente em discussão no Parlamento, faz todo sentido – embora, a meu ver, cinco anos é um exagero.
Se ele se encaminhasse para uma empresa privada ou uma multinacional financeira faria todo o sentido esta posição de alguns partidos de oposição. Aliás, o projecto de período de nojo para cargos públicos, proximamente em discussão no Parlamento, faz todo sentido – embora, a meu ver, cinco anos é um exagero.
Queremos
ou não os melhores em cargos de responsabilidade do Estado?
A
independência invocada, neste caso, é uma treta.
Já
não bastava
o argumento populista de defender ordenados miseráveis para
políticos. Se a demagogia
continua, por este andar, não tardará muito, ninguém arrisca ir
para funções governativas. Às tantas, digo eu, será mesmo isto
que interessa, para meter nos executivos a mediocridade, que não
cabe em lugar algum.
Tristeza!
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