Durante
quatro dias, com início na terça e até ontem, sexta-feira, a SIC,
com uma reportagem da responsabilidade de Conceição Lino e com o
título “A Rede”, “prendeu-nos” ao ecrã.
Baseado
num caso real tendo por fundo as redes sociais, nomeadamente o
Facebook, com uma historieta de meter num único episódio, o
canal privado “amarrou” o telespectador durante quatro
capítulos. No epílogo, com o desvendar da novela a deixar-nos uma
amargo de boca, deu para perceber que, mais que certo, aquela
narração, prolongada até à exaustão, teve por intenção “desviar” o espectador da
concorrente TVI.
Para
quem gosta da pequena janela virada para o mundo, dá para ver
que estamos num tempo zero, em que, faltando criatividade e,
por vezes, bom-senso
às televisões sobretudo
para pegar na cultura portuguesa, recorrendo a qualquer meio para
atingir um nível elevado de audiências, tudo serve para alimentar
os papalvos - como
eu -, até
estender a aventura para além do admissível.
Se
a moda pega vamos ter redes em todos os canais para nos apanhar. E,
pegando no genérico da “fábula”, qualquer um pode cair
nesta rede.
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