sábado, 30 de janeiro de 2010

A MENTIRA QUE NUNCA FOI VERDADE






  Segundo o Diário de Coimbra de hoje -e o Campeão das Províncias-, em título, “Agostinho de Almeida Santos aposenta-se sem jubilação”.
Continuando a citar o jornal, “Com “alguma frustração e desalento”, uma “grande mágoa e profunda tristeza” e com “muita falta de esperança”. Almeida Santos viu autorizado, com efeitos a partir de segunda-feira, o pedido de aposentação antecipada, solicitado após a demissão da direcção do Departamento de Medicina Materno-Fetal, Genética e Reprodução Humana, extinto pelo actual Conselho de Administração dos HUC ficando, agora, desvinculado da actividade universitária e da FMUC –Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra- (…)”.
Este blogue não dorme em serviço, ou melhor, quando os outros dormem aqui trabalha-se, então como nunca “engole” totalmente o que vem a público, ou seja, é como a ”Judite”, uma amiga chegada, que desconfia sempre do que lhe dizem, tratou de ir investigar junto dos amigos do cientista de genética.
Suspiro aqui, uma sílaba acolá, mais uma frase naquele outro, estou quase em condições de garantir que a demissão de Almeida Santos está relacionada com esta notícia aqui. Segundo um seu amigo chegado, em desalento, lá foi exclamando: “bolas, é chato, o professor estava praticamente pronto para anunciar que o "Ponto" existe mesmo. Quando estava prestes a chegar lá Fernando Regateiro –presidente do Conselho de Administração dos HUC- tirou-lhe o tapete. Num momento alto da genética e da sexualidade, em que estávamos à frente do mundo, é-lhe feita uma coisa destas. Se o deixassem trabalhar, facilmente o senhor professor teria calado, de uma vez por todas, os ingleses e franceses. Assim não. Lá vão continuar a guerrear-se por causa do Ponto G. Isto não se faz!”.

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