quarta-feira, 1 de agosto de 2007

UM POEMA DESNORTEADO

Hoje não tenho motivação,
estou perdido no espaço,
sinto-me sem inspiração,
quase não sei o que faço,
como se tivesse maldição;
Se tenho, alguém me amaldiçoou,
e esse alguém anda por aqui, certamente,
alguém que nunca me perdoou,
mesmo que me ajoelhe nunca vai ser indulgente,
mas se assim é, sei que jamais me amou;
E o que posso fazer para quebrar o feitiço?
Talvez fechar-me numa redoma?
Atar-me como um chouriço?
Evitar que alguém me coma?
Ou não devo fazer isso?;
Alguém me pode ajudar?
Quem me tira este tormento?
Pode ser contrapoder, e me amar,
mesmo que seja só por um momento,
retire esta dor lancinante e me possa sarar;
Quero lá saber se é muito ou pouco bela,
quero apenas sentir o seu espírito, a sua alma,
tem que ter um coração imenso e puro, dela,
ser amorosa, ternurenta, um doce, e ter calma,
poder entrar na sua vida, mesmo que seja pela janela.

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