sexta-feira, 14 de setembro de 2007

OLÁ, ROSA!

Bom dia rosa sentida,
mais um dia para vencer,
continuas a ser querida,
um amor te há-de querer;
Afogas-te em labor,
como uma profilaxia,
pareces não querer amor,
mas ele é para ti uma mania;
Tantos sonhos arrumados,
no baú das recordações,
são velhos mas não esfumados,
estão juntos de mil paixões;
Quando olhas o presente,
e pensas não ter futuro,
olhas para tanta gente,
esperas, um dia, ter um furo;
fechas-te na tua couraça,
pareces um caracol,
às vezes ris de chalaça,
por teu amor estar em formol;
Estás usada mas não antiga,
serás uma bela mulher,
corres, corres como formiga,
só te leva quem souber.

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