(Imagem do jornal online Notícias de Coimbra)
Conforme já foi notado pela maioria, no mesmo formato e do mesmo modo simples desde há quatro anos em que se tornou agregado da página da Câmara Municipal de Coimbra (não oficial), no Facebook, num informalismo digno de nota, temos a interagir com outros membros o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva.
É um privilégio termos no nosso seio um político local eleito para comandar a cidade que, pela descentralização do trato com a comunidade, está a revolucionar a comparticipação cívica individual e colectiva nacional.
É uma honra sabermos que, responda ele ou não a alguém, está entre nós, e que, no mínimo, lerá os apelos que cada um entenda plasmar neste sítio da Internet e, fazendo o julgamento que lhe aprouver, estou certo, os encaminhará para os departamentos camarários que possam dar resposta.
Com isto não estou a querer dizer que este alojamento se pretende substituir aos serviços da autarquia. Nada disso, o que pretendo mostrar é que, neste tempo em que ninguém tem tempo para ouvir lamentos, esta nossa “casa”, ou “muro da lamentação”, se preferirem, se bem utilizada, com respeito e assertividade, é mais um instrumento de suporte para resolução de problemas. A sua convivência entre nós é de interesse geral.
Quando refiro “respeito e assertividade” tenho por intenção esclarecer duas premissas. Uma delas é que quanto mais conseguimos polir a relação com o nosso “mayor”, mais profícua será a sua participação de continuidade por aqui. Saibamos estar à altura desta nova forma política de comunicar com os munícipes. Se formos indignos desta prova de vida além do situacionismo, nomeadamente recorrendo a insultos em vez de um saudável contraditório em debate de ideias, o mais certo é o presidente se resguardar, recolhendo à sua concha hermética, e fazer o mesmo que os seus antecessores.
A segunda premissa, conforme deixei plasmado hoje num comentário, é que, na qualidade de administrador, para assegurar a tranquilidade necessária, serei implacável e recorrerei a todos os meios ao meu alcance para impor o acatamento das normas societárias.
Com isto não estou a criar prerrogativas dessemelhantes do que tenho defendido e agido em conformidade para defesa da hombridade de todos. Mas, concordemos ou não, estamos perante uma comparticipação especial. Ora, sem medo de utilizar as palavras, devemos tratar de modo desigual o que é diferente.
Com tudo isto, esclareço, não estou a pugnar por uma reverência exacerbada, um servilismo hipócrita de dobrar a espinha. O que me move, e não abdico, é que, abertamente com honestidade intelectual, se discuta a discordância desligados de recalcados odiozinhos de estimação, sem conflito verbal a cair no vulgo arruaceiro.
O que solicito a todos os membros, sem excepção, é a protecção legítima de uma cortesia para alguém que foi eleito por uma maioria e nos representa a todos e, por obrigação estatutária, deve estar ao nosso lado. Ora, se o está a fazer, sem desconfiança bacoca, dêmos-lhe espaço e crédito.
Não é pedir muito, pois não?
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