Segundo o Diário as Beiras de hoje, a Câmara Municipal de Coimbra tomou posse administrativa deste prédio, ou o que resta dele. Até estaria tudo bem, não fosse o caso deste triste espectáculo estar assim há mais de cinco anos no Largo da Maracha e a cerca de trinta metros da Loja do Cidadão. Demorar tanto tempo para acabar com uma situação que brada aos céus é demasiada...pouca obra. E escrevo isto porquê? Porque em simples infiltrações de telhados antigos e cujos inquilinos pagam rendas de 5 euros, a autarquia é lesta a tomar decisões idênticas a esta...que demorou cinco anos. Enquanto as coisas continuarem assim e os funcionários do Departamento de Habitação, e o respectivo vereador do pelouro não se colocar na pele dos proprietários, tudo continuará na mesma.
Não escrevo por acaso eu sou parte integrante de um caso assim. Devo salientar, no entanto que, apesar da ameaça, até a data e após refutação e não aceitação dos argumentos invocados, este vereador actual, Francisco Queirós, ainda não executou a ordem.
Aliás, deixo aqui um convite: em Coimbra não há nenhuma associação de proprietários. Haverá alguém interessado, sobretudo senhorios, em constituir legalmente uma entidade representativa na defesa dos pobres, tristes, explorados, vilipendiados e maltratados proprietários?
Haverá também hipótese de se constituir, na cidade, um núcleo de uma das das duas associações de proprietários de Lisboa, a Associação Nacional de Proprietários e a Associação Lisbonense de Proprietários. Haverá alguém interessado?
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