Na Avenida Fernão de Magalhães, em parte das instalações
da Auto Industrial, numa área de cerca de 1400 metros quadrados, abriu hoje em
Coimbra, na Baixa, a primeira loja “Continente Bom Dia”. Segundo o Diário as Beiras, a abertura desta nova loja “representa a criação de 60 postos de
trabalho. A nova loja dispõe ainda de uma cafetaria, um espaço Well’s, nove
caixas de pagamento e 66 lugares de estacionamento para os clientes”.
Hoje, as ruas da Baixa estão pejadas de
mulheres libelinhas (raparigas com umas enormes asas nas costas) a entregar o
jornal gratuito “Destak” e em cuja
capa, acoplada, se destaca o anúncio da nova catedral de consumo comercial e industrial.
Numa visita relâmpago, deu para ver que o novo
espaço está agradável à vista. Retirando o lugar da cafetaria logo à entrada,
que lhe confere uma atmosfera mais leve, está muito igual à área do Vale das Flores, ou até o espaço, ali ao lado, do Pingo Doce. Salienta-se que, pelo
menos por agora, não se avistam roupas nem venda de livros. Tudo indica que está
destinado à alimentação e artigos para o lar, como bens de limpeza e outros
afins.
Pelos poucos lugares de estacionamento, 60, parece que este ponto de venda pretende captar o cliente circunstancial, de “comprar e andar”. Ou seja, não tem por objecto o comprador de carro-cheio mas aquele que vai adquirir pequenas faltas. Admito que talvez esteja a ser influenciado pelo quadro que apreendi. Isto é, não vi carros cheios de compras, mas antes alguns clientes com sacos oferecidos na mão a saírem da nova média-superfície.
TEXTOS RELACIONADOS
"O Continente pode ou não submergir a Baixa?"
"Um comentário recebido e uma resposta"
"Uma estátua para Machado"
"A Baixa vista da minha janela"
"Um estacionamento para as Cortes e uma rotunda para o Continente"
"Os novos escravos"
"O PCP preocupado com o futuro do comércio local"
Pelos poucos lugares de estacionamento, 60, parece que este ponto de venda pretende captar o cliente circunstancial, de “comprar e andar”. Ou seja, não tem por objecto o comprador de carro-cheio mas aquele que vai adquirir pequenas faltas. Admito que talvez esteja a ser influenciado pelo quadro que apreendi. Isto é, não vi carros cheios de compras, mas antes alguns clientes com sacos oferecidos na mão a saírem da nova média-superfície.
TEXTOS RELACIONADOS
"O Continente pode ou não submergir a Baixa?"
"Um comentário recebido e uma resposta"
"Uma estátua para Machado"
"A Baixa vista da minha janela"
"Um estacionamento para as Cortes e uma rotunda para o Continente"
"Os novos escravos"
"O PCP preocupado com o futuro do comércio local"
Só é lamentável que tenham chamado as pessoas para entrevistas dizerem que diziam alguma coisa fosse positivo ou negativo e nada disseram
ResponderEliminarLamento, mas não é dito em que cidade se trata. Qual Baixa????
ResponderEliminarCristina, vai desculpar mas anda muito distraída. Está logo no primeiro parágrafo. Leia lá outra vez (para castigo). Coimbra, menina!
ResponderEliminarObrigada.