terça-feira, 29 de dezembro de 2009

UMA IMAGEM...POR ACASO...



Na Baixa está tudo à venda...ou quase tudo. Se não fosse cá por coisas, comprava três ou quatro prédios de uma assentada. Não é por nada, mas, perante tanta oferta, estou com dificuldades em escolher. Palavra! Palavra de honra.  É só mesmo por isso... mais nada. Bom, sendo um pouco mais verdadeiro, também me sinto um pouco indeciso...estão a ver? A economia em baixa...dá para entender? Claro que sim. Juro que é só mesmo por isso que não compro. Ó larilas!...

3 comentários:

  1. Clarões de mim

    Abrindo espaços trilho caminhos disseminados
    Às vezes perco-me num frenesi desmedido
    Sinto-me a flutuar vagando entre mundos
    Uma incrível sensação se apodera de minh'alma
    Num gargalhadear desenfreado o silêncio é rompido.

    Pensei ter ouvido uma voz, seria a minha?
    Ouço sons longínquos, parecem segredos...
    Um bailar contagiante acaricia os meus pés
    Sou atraído por uma frincha no tempo
    O que fui, o que sou reflectiu-se no escuro do espelho.

    Sabia que encontraria uma parte de mim
    Tão ofuscado, esqueceu que podia brilhar
    Traguei minha essência, encontrei-me enfim
    Sou arte, sou luz, sou o pó das estrelas
    Cantiga de sonhos e mil olhos a guiar-me.

    Jorge Neves
    jmfncriativo@gmail.com

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  2. Não vejo onde está a admiração.
    Ainda bem que existe mercado imobiliário na baixa. O mesmo acontece na Solum, no Vale das Flores, nos Olivais e um pouco por toda a cidade.
    É sinal que a cidade "mexe" e que está em constante mudança.

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  3. Só para acrescentar mais uma coisa ao meu comentário anterior.
    Vale mais que os edifícios sejam vendidos para serem adquiridos por gente nova que posso reabilita-los e torna-los habitáveis, do que continuarem a ter proprietários velhos que não fazem obras nem deixam que a câmara as faça, que é o que acontece na maior parte dos edifícios da baixa

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