Questões Nacionais

sábado, 2 de maio de 2009

AMANHÃ É DIA DA MÃE


(FOTO DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)



Amanhã é o teu dia mãezinha,
hoje, e sempre que me lembrar,
serás sempre a minha queridinha,
aquela que me afaga e quero beijar;
Nunca te dei o teu justo merecimento,
não sei, talvez te visse como a lua,
em todo o lado, sempre em movimento,
mas em verdade, verdade mesmo crua,
na dor, estiveste sempre no meu pensamento;
Já saí de ti, há tanto tempo que me pariste,
que o que nos liga em cordão é a saudade,
deste meu queixume de amor sempre sorriste,
com esse olhar misterioso de madona sem idade;
Comparo-te ao o sol, ao calor quente de verão,
que, como raio, derrete a neve e o frio de rachar,
és a alegria, o contento dos pobrezinhos sem pão,
és a vida, a essência, a luz na noite escura, o luar;
Ai mamã, o teu colo, esse abraço de protecção,
a falta que me faz, esse amor, como vagabundo,
à procura de uma carícia, um olhar de admiração,
por mais que procure, nunca o encontro neste mundo.
LUIS FERNANDES à(s) 17:21

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LUIS FERNANDES
Tenho por costume dizer que sou independente, livre e solidário, mas não acreditem: não existe ninguém com essas qualidades. Não gosto de Futebol, não acredito em Fátima, mas gosto de Fado. Não tenho partido político –sou assumidamente liberal, respeitando todas as idiossincrasias-, mas vá-se lá saber, estou sempre a tomar partido –talvez custe a entender, mas penso que tem a ver com as minhas reminiscências miseráveis –que, pela lição de vida que foi proporcionado, me orgulho. Não tenho religião –sou agnóstico-, no entanto, apesar de herege a balouçar entre a negação e a dúvida, “re-ligo-me” em muitas causas que considero essenciais à minha passagem neste caminho a que todos chamam vida. O que faço, através da escrita, é sempre “pro bono” e no sentido de corrigir algumas injustiças sociais, e raramente escrevo em proveito próprio. Dividido entre o perigo e o divertimento, é apenas o descarregar da alma. Em vez de escrever para a gaveta –que ninguém leria-, ao menos, aqui, penso que haverá sempre alguém que lerá os meus disparates e as minhas aflições. Embora, com toda a honestidade do mundo, duvido que ganhem alguma coisa com isso…
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