sábado, 15 de maio de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)


Daniel deixou um novo comentário na sua mensagem "IKEA TRATA DE VIR PARA CÁ"




 Caso se confirme a abertura de uma nova loja IKEA em Coimbra, esta muito dificilmente se irá localizar na Baixa de Coimbra.





Concordo que seria bom para revitalizar o comercio da Baixa, mas tendo em conta que as lojas IKEA são como uma espécie de grande armazém e que ocupam bastante espaço, não seria por isso a melhor estrutura para colocar numa zona como a baixa de Coimbra. No máximo ficará localizada, na margem esquerda, junto ao Fórum Coimbra.
No entanto é sempre positivo a vinda desta multinacional para Coimbra: vai criar emprego e aumentar a variedade em artigos do lar e gerar concorrência.

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 Jorge Neves disse...










No Terreiro da Erva seria o ideal ou nas Instalações dos Bombeiros Voluntarios, como a mudança destes para o res-do-chão da antiga Policia Militar na Rua da Sofia.


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Daniel deixou um novo comentário na sua mensagem "IKEA TRATA DE VIR PARA CÁ": 

Sr. Jorge Neves, um loja IKEA ocupa um espaço superior ao da Auto-Industrial (desde a Fernão Magalhães até ao rio). Seria completamente impossível instalar uma IKEA no edifício dos bombeiros voluntários. Depois ainda há o facto dos suecos, donos da IKEA, terem uma série de condições para a instalações da suas lojas e uma dessas condições são as acessibilidades, por isso é que as lojas IKEA são construídas perto de vias rápidas (IC's, IP's, AE). Seria impensável colocar uma loja destas dimensões no centro da cidade.

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COMENTÁRIO DO EDITOR: Com todo o respeito pela sua opinião, senhor Daniel, mas que nos interessa a nós que a IKEA tenha uma série de condições para instalar as suas lojas? Alguém os convidou para vir para Coimbra? Se ninguém os convidou, terão obrigatoriamente de se submeter às nossas condições e não o contrário. Deixe-mo-nos de merdas -desculpe, mas estou irritado com essa sua opinião, que é igual à dos políticos deste país, que o quem têm fieito é colocar-se de cócoras e prontos para serem "errabados" na sua própria casa. Tente o senhor ir para a Suécia, para se instalar, e verá o que acontece.
Não tenha dúvidas de que o problema da nossa crise económica interna, pela destruição do tecido produtor nacional, tem o seu principal vírus nas grandes superfícies. Por causa delas, progressivamente, passámos todos a ser um país de serviços. Compramos mais de 80 por cento ao estrangeiro, fica cá a mais-valia do lucro entre a compra e a venda, e o custo dos bens regressa ao produtor. E quem dá trabalho aos nossos cidadãos? Vamos todos para vendedores? Já o escrevi várias vezes que reconheço algumas qualidades ao grande comércio. Mas, a longo prazo, as suas consequências  são devastadoras para a economia nacional. Só não vê quem não quer.
O desiderato deste "laissez faire, laissez passez" estão bem à vista. Com o desemprego a subir e, paradoxalmente também os impostos -escrevo paradoxalmente, porque com o aumento de impostos, inevitavelmente tudo descambará para pior. 
Não é importante para o caso, mas, considero-me liberal. Agora o que não se pode é cair no absolutismo seja do que for. O Estado não pode desonerar-se da sua função de regulador. Os políticos têm obrigação de calcularem as consequências dos seus actos a médio e longo prazo. Para isso são eleitos. Porque não se pense -e o resultado está à vista- que os funcionários públicos -como o senhor, creio- estão a salvo. Nesta "decalage" de destruição vai tudo a eito. Se fosse a si, colocava-me mais ao lado do interesse geral e deixava de estar sempre a defender a política camarária.
Desculpe se fui um bocado brusco, mas às vezes não há pachorra para tanta incompetência. Acredite que lamento ter de escrever desta forma pouco racional.


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SDaVeiga deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 

 Eu só gostava que me explicassem uma coisa: porque é que andaram a fazer os Retail Park's se, agora, querem andar a povoar a margem esquerda com grandes zonas comerciais logo à beira rio?!?
Se a ideia é andar a pôr esse lado do rio como "mega-centro comercial", então ao menos tivessem o cuidado de pôr os acessos decentes e não rotundas mal-amanhadas como a que fizeram agora pós-Fórum, porque isso não denota planeamento, apenas "tapanço de buracos"!!!
Se querem realmente assumir o investimento em grandes superfícies, desprezando o comércio tradicional e as empresas que apostaram nos Retail Parks, então ao menos façam-no com cabeça e não só improvisando conforme se anda...
A não ser que a ideia da CMC seja meter a IKEA ou o El Corte Ingles no Retail Park de Taveiro e a rotunda esteja já pensada para a nova ponte que vai prejudicar tanto o Choupal?!?
Ao menos que os cortes nos orçamentos municipais sirvam para "adiar" certos projectos que, mesmo trazendo dinheiro a curto prazo para a cidade, a tornam num bom local de compras mas não num bom sítio para morar e criar família, verdadeira fonte de riqueza duma cidade... 


3 comentários:

Sónia da Veiga disse...

Eu só gostava que me explicassem uma coisa: porque é que andaram a fazer os Retail Park's se, agora, querem andar a povoar a margem esquerda com grandes zonas comerciais logo à beira rio?!?

Se a ideia é andar a pôr esse lado do rio como "mega-centro comercial", então ao menos tivessem o cuidado de pôr os acessos decentes e não rotundas mal-amanhadas como a que fizeram agora pós-Fórum, porque isso não denota planeamento, apenas "tapanço de buracos"!!!

Se querem realmente assumir o investimento em grandes superfícies, desprezando o comércio tradicional e as empresas que apostaram nos Retail Parks, então ao menos façam-no com cabeça e não só improvisando conforme se anda...


A não ser que a ideia da CMC seja meter a IKEA ou o El Corte Ingles no Retail Park de Taveiro e a rotunda esteja já pensada para a nova ponte que vai prejudicar tanto o Choupal?!?


Ao menos que os cortes nos orçamentos municipais sirvam para "adiar" certos projectos que, mesmo trazendo dinheiro a curto prazo para a cidade, a tornam num bom local de compras mas não num bom sítio para morar e criar família, verdadeira fonte de riqueza duma cidade...

Anónimo disse...

Existe um terreno em frente á minha casa que era o indicado para construir um E-Leclerc(ainda não há em Coimbra,pois não?),o estádio universitário para o Ikea(um espaço desportivo para quê?),transformem o novo pediátrico num mega shopping(um hospital só dá despesa).E o parque verde?também daria um óptimo local para um hiper-mercado!Venham todos para cá,acabem de vez com o comércio tradicional.É que a matar aos poucos é sadismo,assim acaba-se com o sofrimento e a esperança dos pequenos comerciantes.
Marco

Daniel disse...

Sr. Luis, repeito a sua opinião, mas você ainda não percebeu que um grande grupo económico como o IKEA não vem para cá para se sujeitar a regras criadas especificamente para eles. Não somos nós que os vamos obrigar a instalar a loja aqui ou ali. Repare que eles são os donos e têm todo o direito e legitimidade para escolher o local onde vão instalar a loja IKEA, respeitando o PDM, claro. Como acontece com qualquer outro comerciante.
Se você decidir abrir uma loja em Santa Clara, acha que a CMC o pode obrigar a abrir essa loja na baixa, contra a sua vontade? Claro que não.
Cada um é livre para abrir um negócio onde bem lhe apetecer, respeitando a regras.
Espero que me entendam. Não estou a defender ninguém, nem a favor deste ou daquele.

Coloco seguidamente um link para uma imagem da construção de uma IKEA: http://i255.photobucket.com/albums/hh135/cazurrina/TIENDA_IKEA_A_CORU_A_estado_actual_.jpg
Percebem porque é que digo que seria muito difícil colocar uma loja deste tamanho na baixa? Não há espaço.